quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sonhar ou não sonhar...

O gaijo com quem eu durmo diz que não sonhava há anos. Ou melhor, sonhar talvez sonhasse, mas não se lembrava dos sonhos. Agora deu-lhe para sonhar. Da primeira vez, ligou-me todo feliz porque tinha sonhado que eu estava grávida. Eu fiquei a modos que dividida naquela felicidade. No entanto, o vestido azul que me foi descrito e o alpendre solarengo onde, supostamente, lhe dei a notícia pareceram-me muito bem.

Ontem, vai de sonhar outra vez que isto não há fome que não dê em fartura. Desta vez, um sonho futurista onde eu tinha uma resma de empregadas e dava festas com caterings para me despedir do Picolé que ia estudar para o estrangeiro. Basicamente, tinhamos uma mansão num misto de, passo a citar, "Wisteria Lane com Vilamoura". A estrutura era a mesma de agora. Nós 3 fixos e 2 volantes. Picolé ia sei lá para donde (como se eu deixasse...) e era mais alto que o gaijo (que tem mais de 1,80, portanto isto promete) e vestia-se à betinho. 

Os outros 2 chegava para a festa. A mais velha atrelada a 3 marmanjos a quem os dois mais novos começaram logo a cortar na casaca como convém nestas coisas.

Eu, aparentemente, pavoneava-me a dar ordens aos empregados num vestido branco e azul (começam a notar o padrão? Sendo que eu não sou possuidora de nem 1 único vestido azul...), sorridente pela casa, qual Victoria no Revenge nos seus melhores dias. 

Eu não sou de intrigas, mas este sonho parece-me muito bem. Era vida para mim. À cautela, já fui ali jogar no euromilhões.

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