quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tenho cá para mim que o mal foi cortado pela raiz.

Estava mesmo na hora de acabar com o medo irracional que todo o gaijo tem quando não sabe o que é que se passa com a gaija que comeu para ela andar em médicos. E, depois de não sei quantos dias de pezinhos de lã e nhãnhãnhãs, Mr. Big lá encontrou os tintins que deve ter perdido por alturas da Ascenção e decidiu perguntar directamente o que se passava comigo. Sem Cupidos*, sem perguntar a uma amiga minha, sem rodeios. E eu, da mesma forma, respondi. 

So, you're off the hook, man… We're done… Basicamente, estou novamente a abrir-lhe a porta da rua e a dar-lhe a liberdade que tanto quer. (Isto é do camandro… Eu nunca abri tantas vezes a porta da rua a um gaijo e é precisamente esse que acha que o quero prender…) Pode agarrá-la e seguir a sua vida. E se aquilo que eu acho que era a preocupação dele, está correcto**, é precisamente isso que ele irá fazer. E devia ser fácil e linear, mas não é. Vai custar. Vai ser mais uma etapa de desilusão quando eu pensava que já tinha atingido o cume das desilusões. E confesso que me arrepanha o coração quando penso nisso (agora não sei se isso é por causa da condição física ou se é mesmo da desilusão). Mas isso também vai passar. Era só o que me faltava ter um marmanjão de roda de mim por pena. Desculpem lá mas mesmo fragilizada, tenho o meu orgulho! E assim sempre são menos umas taquicardias que tenho por dia.

*Até porque o meu Cupido tem memória muito selectiva. De tudo o que eu tenho, reteve 'tonturas e desmaios matinais'.
**Como se ele alguma vez na vida viesse a descobrir que eu estava grávida… Antes ter o puto pelo espaço entre o dedo grande do pé e o outro a seguir a dizer-lhe.

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