sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Discurso do Rei

Estava aqui a desafiar uma Hello Kitty para ir comigo ver o Black Swan. E, não, não vou escrever sobre o filme nem sobre bailado nem nada disso. Já tudo que valia a pena (?) foi dito sobre o filme por esta blogosfera afora.
Mas Hello Kitty que se preze quando tem as luzes a piscar e quando a banda sonora da sua existência se resume a suspiros audíveis a 3 kms de distância e a pragas ciganas de cada vez que ele não liga, não quer ver filmes de mulheres neuróticas com penas pretas nas costas. 

Foi então que me contrapropuseram o Discurso do Rei. Que pelo menos, assim sempre 'lavavam as vistas' durante 2 horas. Eu também quero ver o filme. Gosto da história. Gosto do actor. Gosto da ideia. Mas não pude deixar de pensar:
"Man, se é para ver um gaijo a gaguejar durante 2 horas, ela já devia saber que bastava pô-lo a falar comigo durante 5 minutos."

É que, ultimamente, parece ser essa a minha sina. Eu digo-lhes qualquer coisa e eles começam a gaguejar. Por muito inocente que eu esteja a ser. Que há momentos em que até eu sou inocente. Mas parece uma praga. Eu falo 'pra' eles. Eles engasgam-se e gaguejam. E eu ali fico. Pendurada. Siderada. A ver, pacientemente, versões menores (ou maiores) do Colin Firth a tentarem botar cá para fora o seu grande discurso. Infrutiferamente, meus caros, infrutiferamente. Que na vida real, os Geoffrey Rushes não abundam...

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