E como este rapaz tem razão... Meus amigos, começa logo no beijo. Na mistura das línguas. No deslizar da saliva. Na forma como desgustamos o outro. E depois quebra-se o beijo e as bocas começam a percorrer o corpo do outro . As línguas sentindo e saboreando.
Ora, eu, nesta altura, vou ter que desmistificar uma pequena coisinha. E digo mais, vou desmistificar de tal forma que, se houver aí alminhas sensíveis, é melhor ficarem por aqui e irem, sei lá, ler coisinhas mais light.
É sobejamente sabido que os homens gostam que lhes façam sexo oral. É talvez das coisas que os fazem mais felizes. Existem ainda muitas mulheres que não o fazem ou não gostam de o fazer. Mas há a outra facção. As que o fazem. As que se dedicam ao broche como a uma arte. Experimentando, observando, avaliando todas a reacções. Perguntem a essas mulheres o que acontece quando se estão a dedicar a essa prática. E não haverá uma que vos diga que isso não as deixa loucas de tesão. Sentirem o (seu) macho a enlouquecer de prazer, sentirem as mãos dele no cabelo ou nos ombros ou a amarfanharem os lençóis, é coisinha para as por a trepar paredes. Sentirem o sabor do (seu) homem é algo que as põe capazes de violar o desgraçado ali mesmo, mesmo que ele se tenha acabado de vir nas suas bocas. Portanto, meus amores, vamos deixar-nos de funfuns e gaitinhas, broches não é nojento nem é um sacrificio que nós (a maioria), as mulheres, fazemos. Nós gostamos mesmo. Nós gostamos de vos acordar assim. Nós gostamos de vos surpreender com a nossa boca, a nossa língua, a nossa saliva, quando vocês menos esperam. Não há nojo. Há prazer. E um homem que nos beija apaixonadamente depois de termos andado numa excursão a sul, é gaijo violado. Temos pena. Dali não sai sem nos fazer tocar a lua ou então vai ter que explicar muito bem porque é que sai (e trazer justificação do encarregado de educação).
E a recíproca causa-nos o mesmo efeito. Eu gostava de conseguir explicar a um homem qual é(são) a(s) sensação(ões) que uma mulher tem quando um homem põe a boca em nós. Não, não estou a falar da nossa boca. Estou mesmo a falar de down there. Basicamente, é como se todas a terminações nervosas do nosso corpo fossem ligadas à tomada. Como se, de repente, todas as sensações de prazer fossem intensificadas milhares de vezes. Como se não conseguíssemos aguentar mais um toque mas daríamos a vida para que nada parasse o toque daquela língua.
Eu não sei se ficaram com uma ideia precisa, ou mesmo uma mínima ideia. Se consegui passar a sensação, talvez comecem a perceber o balde de água fria que é quando um homem nos diz "ah e tal e não e ca nojo". Meus amigos, metade da tesão passa logo ali. Aliás, a tesão de uma gaija que gosta da fruta (como diria o meu Sharkinho) é curada com a palavra 'nojo' aplicada a qualquer coisa que se passe entre um homem e uma mulher (ou entre duas mulheres) no acto sexual. Não há nojos, há vontades. Há desejo. Há tesão tão pura que não há racionalização. Não há espaço para pensar em nojo. Há apenas espaço para dar largas ao desejo que surge como uma tsunami naquele momento. Há apenas dois corpos que quando se tocam fazem com que o mundo pareça muito melhor e faça muito mais sentido.
30 comentários:
É por estas e por outras que vou sempre achar que valeu a pena o treino com as azeitonas...
:)
Abençoadinho.
E ainda se admiram que eu te ponha no meu post... Meninas...
Não era com uvas?
Terea, não me digas que nunca experimentaste o truque da haste da cereja.
Quanto ao treino deles, quero lá saber se era azeitonas ou umas ou tremoços. Desde qu treinem!
Estás gaga ou andas a comer letras só para teres alguma coisinha na boca? É que isso mostra pouca destreza no linguajar...
Era com azeitonas. Mas as uvas são uma alternativa porreira.
E ainda há uma terceira, muito mais realista e por isso mesmo mais eficaz.
Ai não eras tu quem tirava a pele das uvas? Upa upa, afinal conheço muitos artistas...
Conheces, conheces. Aliás, o que tu mais conheces são artistas...
Shark, eu até dizia que te fazia a devida vénia, mas dada a temática talvez isso não seja bem interpretado.
Golpes baixos?? Queres a resposta ou ficamos assim?
A ideia é NÃO tirar a pele, Teresa. Roda-se com a língua várias vezes mas a pressão com os dentes tem que ser apenas qb, quase a passar despercebida (para a pessoa não danificar a pele. da fruta.)
Claro que quero a resposta.
Isto neste blog, hoje, é tudo a nú...
Mau, Shark, agora fazes parte do júri?
Shark, estou-te quase a convidar para dares uma 'aula' aqui, neste instituto, inserida na temática que dá nome a este post.
Assim a parte mais técnica do ponto de vista masculino.
Pronto, vá... Como fazer um minete.
Muito me lisonjeia tal quase convite pois tenho um corpo muito docente e estou certo de que seria uma experiência pedagógica muito enriquecedora.
Posso ser voyeur aqui?
Pois, então, óh corpo docente, faz-te à vidinha. O objectivo é explicar como fazer um minete. Tu mostra as esses gaijos que para aí andam como fazer de nós mulheres muito mais felizes.
Fico à espera.
(isto agora é que vai ficar bom)
(o shark e a ice enrolados no blog? isto vai sair-nos caro, vai vai...)
Teresa, claro que podes. Também vis desapertar 2 botões das calças?
Quero lá saber, Teresa. Eu pago.
Se tiveres uma Corona e uma lima...
A Teresa também pode participar, pois quando a aula corre bem nunca me importo de dar uma segunda.
E assim a malta aprende com toda a certeza...
As aulas práticas são depois, Tubarão.
Primeiro, o textinho a teoria, fáxavor.
Isso tem que ficar para outra altura, que eu amanhã tenho um dia muito preenchido. Entre outras coisas vou à bola, o que já não acontece há uns tempos.
E assim sendo, ficam então pendentes a teoria e a prática para datas a combinar.
beijocas e outros mimos para vocêzes ambas as duas.
Beijos, gaijo. Boa bola.
Credo! Uma pessoa perde logo o tesão a ler certos comentário! Que português tão mal escrito, Ice!
Exemplo: nu e não nú.
Se falares tão mal como escreves, é mesmo bom que estejas com a boca ocupada, aí com 27cm dele.
Caro Anónimo, antes de mais gostaria de me desculpar pelos meus problemas de português (e neste momento também de teclado).
Basicamente, e porque eu sei que teve dificuldades em perceber o que eu queria dizer com nú ou nu, é despido. Pronto.
Surpreendentemente, eu consigo falar muito pior do que escrevo. Mas, surpreendentemente, também não obrigo ninguém nem a ler-me nem a ouvir-me. E se ler um post meu pode acontecer por acidente, insistir em ler o que escrevo nas caixas de comentários, já é um exercicio mórbido de masoquismo.
Por fim, agradeço as correcções e os 27 cms (o quê? Acham que é de desprezar?) e desejo-lhe, em dobro, tudo o que deseja para mim.
Bem haja.
Pssst, anónimo, explique-me lá, quando está com tesão vem ler blogues, é?
Que saudades que eu tinha de uma caixa de comentários destas, que me faz lembrar vidas passadas :)
Pois é, Rosa... É por estas e por outras que tenciono correr os sentidos todos!!!
;)
Enviar um comentário