Tudo o que é preciso é passarmos a
ser dadores de medula óssea. Eu sou dadora de sangue e estou inscrita no CEDACE (Centro Nacional de Dadores de Células
de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão) há mais de
7 anos. Portanto, posso assegurar-vos que não custa nada. Mesmo, mesmo, mesmo
nada, tá? É o equivalente a uma análise de sangue.
Ora, então, vamos
lá passo-a-passo.
1. Onde me posso tornar dador?
Eu inscrevi-me uma vez quando fui
dar sangue. Os próprios senhores do hospital de Faro perguntaram-me se estaria
interessada em inscrever-me. Na hora, preenchi o inquérito e, quando me
colheram sangue para a análise pré-doação, retiraram a mesma quantidade para o
CEDACE.
2. O que é preciso para serem
dadores?
Ter entre 18 e 45 anos
Ter, no mínimo, 50Kg
Não ser portador de
doenças crónicas ou auto-imunes
Nunca ter recebido uma
transfusão de sangue, desde 1980.
Mais informações, AQUI.
3. Dói?
Gente! Não dói népias.
E a quem faça impressão as agulhas, é olhar para o lado e lembrar que há
crianças a serem espetadas todos os dias com agulhas muito piores maiores.
4. E depois?
Depois é ir para casa. Nunca fui
chamada para doar seja o que for. Se fosse chamada, eu iria sem pestanejar.
Hoje, fazemos pelos outros, porque, quem sabe (knock on wood), amanhã talvez
tenham que ser outros por nós ou pelos nossos. E ainda ganham um cartão catita como
este! Quer-se dizer, em calhando, agora são mais modernos. O meu é do tempo da
Maria Caxuxa. (e, sim, é por mãozinhas como aquela ali atrás que todos nós nos
devíamos inscrever!).
5. E que mais podemos fazer pela Bia?
É ler isto e fazer o que cada um puder.
E tudo começou aqui:
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