quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ainda dos nomes que me chamam

Alguma alma iluminada, achou que era uma brilhante ideia dar-me acesso ao back office de uma coisa que pode mandar pelos ares o site de uma grande empresa deste país. Eu, que sei a capacidade destruidora que se alberga na ponta dos meus dedos, acho que é uma péssima ideia, mas os senhores lá devem saber.

Posto isto, dei comigo, ao raiar da aurora, trancafiada numa sala sozinha com o senhor responsável por fazer com que eu detenha os mínimos olímpicos de conhecimentos para não calhar cocó. Nem eu bem tinha olhado para o ecrã onde ele me começava a explicar alguns passos básicos e começam a desaparecer cenas lá do coisinho. A minha primeira reacção foi mesmo olhar para o lado, começar a afastar-me e assobiar. Já ele, seguro de si e altaneiro, saca do seu I-phone, prime uma tecla e diz a maravilhosa frase:

- Zé? Olá. Estou aqui com um problema técnico!

Eu baixei a cara, perdida de riso, e perguntei a mim mesma se na capital deste país já seria do conhecimento geral este meu epíteto ou se era uma coisa restrita a um circulo reservado de Profs com o mesmo nome.

2 comentários:

DM disse...

Conselho de utilizadora de backoffices e com bons conhecimentos de computador mas paciência nível 0: testes só com coisas reais que se ficarem online não sejam prejudiciais para a imagem da empresa e até sejam para ser publicados. Número do hotline sempre à mão, para a qualquer hora termos apoio na resolução do problema.

Boa sorte,

DM

Iceberg disse...

DM, é que nem tenciono aproximar-me muito. Nem mexer. Só assim, à cautela...