E depois penso naquelas pessoas todas que acreditam em mim e me dizem que claro que vou conseguir. E penso nas gaijas lá do estaminé que cada vez que saio para um exame me fazem caras de más e dizem: "Agora vê lá o que é que vais para lá fazer. Não nos envergonhes!" E penso no meu pai. Penso sempre no meu pai. Lembro-me de como se limitava a dizer-me 'boa' cada vez que fazia uma cadeira e depois eu sabia que andava a dizer a todo o mundo que a filha era a maior da pradaria, inchado de orgulho. E é, muitas vezes, por isso que leio mais uma página, resolvo mais um caso. É por ele que mesmo que esteja na rambóia até tarde, ainda pego nos livros mais uma horinha. Porque sei o quão inchadinho estaria no dia em que acabasse tudo. Tão orgulhoso hoje, como estava comigo há 16 anos. Ou como estava quando a minha irmã começou a coleccionar diplomas por terras de sua majestade. E eu penso nisso e acabo por ficar mais um bocadinho e leio só mais umas páginas. Só mais um pouco...
6 comentários:
(sorriso)...
Revejo-me bastante neste texto... Custa mas no fim de tudo, olhar para trás é um orgulho muito grande!
Parabéns pelo blog.
Abraço
:)
Olá Pedro, benvindo.
(És o 4º Pedro Gonçalves ue conheço na área do Dtº!)
Não me digas que anda por aí um pessoano a invadir-te a caixa do correio na esperança de vir a ter uma erecção por conta...
Deolinda
Deolinda, pois se anda com essa esperança, espero que alcance os seus objectivos.
Nós, aqui neste blog, queremos as pessoinhas satisfeitas!
Enviar um comentário