Picolé (apropriando-se do meu estojo da faculdade que eu consegui manter longe do seu alcance durante 3 meses): Mãeeeee, tá aqui uma caneta com tanta cores!!!
Ice (numa derradeira tentativa de salvar a caneta de 12 cores numa só que tanto jeito lhe dá para anotar códigos): É do meu professor!
Picolé: Do teu puxôr. É tão gira… Mas sabes, eu também tenho uma gira assim com cores. Esta tem mais cores mas o teu puxôr também ia gostar. Olha vou buscar. É que os puxôres dizem que temos de partilhar. Eu empesto a minha caneta ao teu puxôr e ele empresta esta, ok?
(Esta foi a última vez que vi a caneta de 12 cores numa só. Estava debaixo do braço dele e agora sabe Deus onde andará.)
Picolé (volta com a caneta de 4 cores que me tinha gamado o ano passado): Vês? Também tem cores, pois é? O azuli não funciona mas o vede, o vemelho e o preto funcionam. E olha, fiz um desenho. Dás ao teu puxôr e dizes assim "foi o Picolé que mandou". Não esqueces. Tens mesmo de dizer… Tá aqui o desenho.
Ice: Sou eu e tu (no desenho)?
Picolé (olhando-me com ar de tecla 3): Não, mãe!!! Sou eu e o teu puxôr! Tu dás-lhe, ok? Não esqueces! Vou pôr na tua mochila!
E é por isso que na minha mala, desde ontem, existe uma caneta meio partida e um desenho de dois gaijos de cabelo em pé!
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