segunda-feira, 26 de maio de 2025

Diário de um Bonsai - 2

Dizem que os animais de estimação assumem a personalidade e até as características físicas dos seus donos. 

Espelho meu, espelho meu, haverá ser mais despenteado do que eu?





domingo, 25 de maio de 2025

#fml

Um dia, vou fazer uma tatuagem matchi-matchi com o meu *filho**.

Hoje foi o dia!

*E a ideia foi dele, tá?

**Mesmo o facto de ser matchi-matchi.

terça-feira, 20 de maio de 2025

Diário de um Bonsai - 1

Meu rico filho ofereceu-me um kit para bonsais no meu 50º aniversário. Estamos a falar de um kit para semear - sim, com sementes - bonsais. Claramente, a fé que ele tem na minha paciência está deveras exacerbada. 

A primeira fase durou cerca de 35 dias. Basicamente, peguei nas sementes e meti-as no frigorífico durante 1 mês. Após esse período, pespeguei-as num púcaro com água durante 2/3 dias. Só aí é que foram para a terra. 

No fim-de-semana passado, deparei-me com os primeiros sinais de vida. Hoje fui olhar novamente e a cena vai de vento em popa. Posto isso, decidi ir ver vídeos no youtube sobre quais os passos a seguir.

Recomendo veementemente que vejam o tempo que demora até ter qualquer coisa vagamente parecida com a cena das lojas e das fotografias antes de se meterem nisto. É que pelas minhas contas, terei cerca de 65 anos até a coisa que ali tenho ter um ar vagamente semelhante a essas imagens. Mas pronto... A próxima parte parece-me fácil: regar, adubar e deixar crescer durante 3 anos. 

Eu diria que esta rubrica não será coisa para muitas atualizações, mas, pelo sim, pelo não, cá fica o registo



sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A felicidade está nas pequenas coisas

 

Há uns 30 anos, perdi um livro. Não sabia dele. Lembro-me que na altura me custou horrores tê-lo perdido uma vez que era uma das 'bíblias' do meu curso. Além de que tinha custado uma resma de dinheiro: 3160 escudos. Em português corridinho: para lá de 3 contos de reis!

Avançamos 30 anos...

No dia 2, tivemos um pequeno ajuntamento em casa do meu irmão. À saída, enquanto esperava as despedidas da praxe, vasculhava a estante do rapaz para me entreter, quando os meus olhos batem num livro igual ao que eu tinha perdido. Tirei-o da estante e, ao abri-lo, deparei-me com a declaração de amor eterno que alguém um dia me escreveu na primeira página. O meu livro perdido havia ficado para trás quando saí de casa e foi resgatado pelo meu irmão mais pelo seu amor à palavra escrita do que propriamente ao seu conteúdo. 

Lá dentro, uma verdadeira viagem ao ano de 1995 com a fatura do livro, o ticket de um jantar de bife à casa e imperial, diversos bilhetes de festas universitárias e o folheto do Metropolitano de Lisboa a anunciar a interrupção da circulação na estação do Marquês durante 3 meses para que o Metro passasse a ter 2 linhas.

E foi assim, meus pequenitos, olhando para aquela cápsula de 1995, que eu percebi que estou idosa, provecta, velha como as muralhas. Mas ainda assim, é capaz de ter sido o melhor presente de Natal que alguma vez poderia ter recebido.  

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Se eu tivesse twitter - 9

Eu trabalho com tanta gente que não deve ter o que fazer que estou capaz de oferecer rifas com tarefas cada vez que alguém me chateia a cornadura.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Sabem aquelas séries de espiões...

Em que dentro da própria organização há diversas fações rivais que passam o dia a refornicar-se uns aos outros e a esconder informação e a usá-la como moeda de troca em seu benefício?

Eu chamo-lhe Terça-feira.

Se eu tivesse twitter - 8

Os audiolivros são a melhor arma para enfrentar o trânsito. E quanto mais vampiros e tricot tiverem, melhor.

domingo, 5 de janeiro de 2025

Diz Que os Blogs são o novo chic...

Anda por aí uma maluca a escrever num blog que criou há 20 anos. À partida, isso seria uma actividade inocente e inconsequente para a restante população mundial. O problema é que, nós - aqueles que também criaram blogs há 20 anos - não somos invejosos mas quando vemos aos outros também queremos. Ao fim ao cabo, quantas vezes já não tentámos ressuscitar os (nossos) blogs desde o advento da redes sociais?

Lendo para trás, a minha última tentativa foi no início da quarentena. Ainda pegou por uns dias, mas é (era?) um exercício solitário e, para exercícios de escrita solitários, não precisamos de um blog. Mas cada vez que alguém fala nos blogs, não há como não nos sentirmos como leais vassalos a ouvir o chamamento para a guerra. Vestimos as nossas armaduras, pegamos nas espadas e marchamos fieis à nossa crença.

Nem que seja para voltarmos para os nossos cadernos, derrotados e com as armaduras andrajosas e destruídas, algumas semanas depois. Mas durante umas semanas - ah, durante umas gloriosas semanas! - acreditamos e lutamos nesta guerra que tanto gozo nos dá.